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Isadora Canela?

Hoje não, pradoxo da existência. Tenho trabalho a fazer.

DECLARAÇÃO

Minha pesquisa é guiada pelas nuances e tensões entre antagonismos e semelhanças refletindo sobre os elementos comuns no intangível da vida. Esse caminho atravessa a construção de identidades contemporâneas e memórias íntimas, a compreensão do “eu” e do “outro”, passa pelos debates sobre território, fronteiras, pertencimento, objetivação e encontra sua costura nas inter-relações entre humano, não humano. vida e o ambiente, físico e simbólico, que nos conectam. Nesse contexto, interesso-me especialmente por outras narrativas possíveis que possam emergir da perspectiva da proximidade e do afeto.

Também na materialidade meu trabalho está profundamente relacionado à busca de convergência, inclusive no uso de materiais e linguagens. Atualmente me interesso por bioarte e experiências imersivas, unindo o orgânico, o corpo sensorial e o mundo virtual e as tecnologias digitais.

Venho de Brumadinho, MG, Brasil, região que abriga paisagens montanhosas incrivelmente vívidas e belas e também algumas das maiores minas de exploração mineral do mundo. Há 3 anos minha cidade foi devastada por um dos maiores crimes humanos e ambientais da contemporaneidade. Foram 272 mortes, milhares de famílias e quilômetros de devastação à flora e à fauna. Nesse contexto minha herança cultural e ambiental define meu ponto de vista, meus medos, esperanças e traz o afeto como posição política.

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Isadora Canela é artista visual e cineasta brasileira com projetos reconhecidos nacional e internacionalmente. Desde 2017 desenvolve o projeto “À Sombra do Sol”, longa-metragem em produção sobre o conhecimento astronômico indígena. Agora ela está trabalhando com a cidade de Munique em parceria com a Akademie de Belas Artes de Munique, na residência artística “artista em residência Munique” com o projeto de instalação “Over (the) Mine” sobre as consequências da mineração. Em 2021, integrou a exposição “Body and Self” na Coculture Gallery, Berlim, organizada pela Counterpoints com a videoarte “Tabula Rasa”. Também fez parte da residência de performance instrucional e da exposição "Coexistence Impacts" do Sesc Santana, São Paulo, Brasil. Sua obra “Human Nature” foi selecionada para fazer parte da exposição “Secret Garden” da Pepney Gallery, Irlanda. Em 2020, foi premiada no festival sueco Sweden Film Festival pela direção do videoclipe experimental e político “Leviatã”, que mistura tecnologia e arte ao abordar o panorama histórico das fake news. Em 2019, lançou o curta-metragem documentário “Linhas Tênues ”, sobre trabalho análogo à escravidão na indústria da moda, que já foi exibido em festivais ao redor do mundo, como LABFF e Demakijażt. Entre 2019 e 2020 concebeu e dirigiu a série Até 18, exibida em mais de 100 países pelo streaming plataforma Red Bull TV. Formou-se com honra em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa em 2016 e com especialização em cinema pela University of the arts London (UAL ), ela também ganhou o prêmio Expocom no maior congresso nacional de comunicação social do Brasil em sua formatura com o trabalho “Showcase”, série fotográfica sobre violência contra a mulher. 

telefone:+5511 99252-5151
o email:isadoracanelac@gmail.com

  • Instagram

@isadoracanela

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